Dependendo da gravidade da condição, a criança pode ter dificuldade para mamar, digerir e desenvolver a fala. A área também pode estar sujeita a trauma se houver restrição da abertura da cavidade bucal. À medida que os dentes decíduos (de leite) se desenvolvem, a criança também pode ter dificuldade para se alimentar.
De acordo com o Childrens MD, a maneira mais comum de tratar a anquiloglossia é a frenectomia, um procedimento rápido e geralmente indolor. Esse procedimento consiste em cortar o freio lingual para "soltar" a base da língua do assoalho da boca. Os métodos mais comuns para realizar esse procedimento cirúrgico simples são o uso de um bisturi ou de um laser para tecidos moles. Em alguns casos raros, o paciente pode se recuperar da condição à medida que a língua se desenvolve ou se o freio lingual aumentar à medida que a criança cresce.
Por alguns dias após a cirurgia, a área em baixo da língua pode ficar sensível ao toque, e o paciente deve evitar alimentos quentes e condimentados por uma semana até que o tecido de cicatrização cresça em torno da área cortada. Alguns pacientes sentem como se tivessem queimado a boca com algum alimento, e o dentista ou cirurgião-dentista pode prescrever um analgésico para reduzir a inflamação associada a essa sensação. Para manter a área limpa, faça bochechos com um enxaguante bucal antimicrobiano suave para ajudar a promover a cicatrização natural de pequenas irritações na boca. O uso do enxaguante bucal ajudará a eliminar as bactérias e a reduzir a irritação na região da ferida cirúrgica.
O reconhecimento e o diagnóstico precoces da anquiloglossia por um pediatra, dentista infantil ou dentista geral ajudarão o paciente no tratamento e controle das complicações que podem resultar da condição de língua presa. A simples observação após a intervenção cirúrgica pode garantir a evolução normal da criança e reduzir a quantidade de possíveis problemas de desenvolvimento que podem ocorrer.
Este artigo tem como objetivo informar e difundir o conhecimento sobre tópicos gerais de saúde bucal. Esse conteúdo não deve substituir a orientação, o diagnóstico nem o tratamento profissional. Sempre procure a orientação do seu dentista ou de outro especialista para quaisquer dúvidas que você possa ter com relação à sua condição médica ou ao seu tratamento.
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