Conheça os sinais de HIV na boca e proteja sua saúde

Como dito antes, identificar os sintomas de HIV na boca é importante para um diagnóstico e tratamento que tragam bons resultados.

Afinal, os sinais têm papel fundamental no cuidado porque podem ser indicadores não só da infecção, mas também de enfermidades, como a gonorreia na boca.

Por isso, veja a seguir os principais sinais de HIV na boca.
 

Um dos sintomas de HIV na boca são as verrugas orais. Elas são pequenas protuberâncias que aparecem na boca e nos lábios e podem variar em tamanho e cor. Muitas vezes surgem como pequenas saliências brancas ou rosa pálido.

Essas verrugas geralmente são indolores. Elas não são cancerígenas por si só, mas podem aumentar o risco de desenvolver câncer em sua boca.
 

A leucoplasia pilosa é mais um indício de que você pode ter uma DST na boca. Ela causa o aparecimento de manchas brancas na mucosa da boca, especialmente na língua. É mais comum em pessoas com o sistema imunológico comprometido.

Estas lesões são geralmente assintomáticas, mas podem causar sensibilidade ou desconforto em alguns casos. Ao encontrar esse tipo de lesão, procure um(a) médico(a), pois é possível que você tenha HIV na boca.
 

Essa é uma infecção causada por fungos, que afeta a mucosa da boca e da garganta. Além de aparecer em pessoas infectadas por HIV, ela pode surgir em idosos e bebês, quando estão com o sistema imunológico enfraquecido.

É comum que manchas brancas apareçam na língua, gengiva, palato ou parte interna das bochechas. Estas feridas na boca podem ficar doloridas e sangrar se você raspá-las.
 

As aftas são pequenas úlceras ou lesões dolorosas que surgem na mucosa da boca, e também são um dos sintomas de HIV. Elas podem se manifestar em sua língua, lábios, bochechas e parte interna da gengiva.

Geralmente são rasas e têm uma coloração branca ou amarelada, cercada por uma área avermelhada. Costumam desaparecer por conta própria, dentro de uma ou duas semanas, mas podem causar dor e atrapalhar a alimentação e a fala durante esse período.

Essa é uma condição inflamatória grave da gengiva, caracterizada por dor intensa, sangramento gengival, ulcerações e formação de tecido necrótico.

Está geralmente relacionada a fatores predisponentes, como má higiene bucal, estresse, tabagismo e imunossupressão.

Esse estágio da gengivite pode levar à perda do tecido gengival e, até mesmo, à destruição óssea. O tratamento envolve uma combinação de remoção do tecido necrótico, terapia antimicrobiana e melhoria da higiene bucal.

O acompanhamento odontológico é muito importante nesse caso.
 

Ainda não existe uma cura para a infecção, mas os tratamentos já estão muito mais eficientes do que no passado. Uma combinação de medicamentos antirretrovirais (ARVs) ajuda a combater a multiplicação do vírus, sua transmissão, e permite que os pacientes levem uma vida mais longa e saudável.

Os avanços no tratamento significam uma melhoria na sua qualidade de vida, deixando-a mais saudável e produtiva. Além disso, ao entender melhor o HIV e seus sintomas na boca, podemos reduzir, e muito, a transmissão do vírus.

Essa uma jornada médica, mas também de solidariedade, compreensão e empoderamento de quem tem o vírus.

O sistema imunológico mais enfraquecido facilita o aparecimento de infecções, inclusive as bucais. Por isso, é muito importante ter uma boa higiene bucal para evitar o surgimento de doenças como a gengivite a periodontite, que são originadas pelo acúmulo da placa bacteriana.
 

Sim, quem tem aids (da sigla em inglês para síndrome da imunodeficiência adquirida), que é a doença causada pelo HIV, pode e deve ir ao dentista regularmente!

É muito importante que esses pacientes tenham uma boa saúde bucal, por conta de seu sistema imunológico enfraquecido.

Além de ser um ambiente seguro e profissional, o consultório odontológico é o lugar onde você receberá cuidados preventivos e tratamentos para problemas bucais específicos associados à aids.

É muito improvável que você contraia o HIV em um consultório dentário, pois eles seguem protocolos rigorosos de controle de infecções. Além disso, não há registros documentados de transmissão do vírus nesses locais.

O uso de preservativo durante a relação sexual é a melhor forma de evitar a contaminação. Evite também o compartilhamento de seringas e agulhas, pois isso facilita a transmissão do vírus.

O HIV é o vírus que ataca o seu sistema imunológico. Já a aids é a doença causada por ele que enfraquece o sistema de defesa do corpo, facilitando o surgimento de doenças oportunistas.