As doenças bucais são condições que afetam os dentes, gengivas, língua e todo o sistema oral. Desde aftas e outras lesões bucais até infecções mais graves, esses problemas podem variar em sintomas e gravidade.
Na maioria das vezes, as principais causas incluem:
higiene oral inadequada;
dieta desbalanceada;
tabagismo;
fatores genéticos.
Por isso, o ideal é entender as causas por trás dessas doenças, suas especificidades e tratamentos para começar a combatê-las de forma eficaz.
A cárie dentária é uma das doenças bucais bacterianas mais comuns. Ela nada mais é que o resultado direto da corrosão de um dente devido à ação de ácidos produzidos por bactérias na placa dental.
Afeta principalmente crianças menores de 12 anos, pela falta de uma rotina de higiene bucal ainda na infância. O tratamento envolve a remoção da parte afetada e restauração do dente.
Gengivite é o termo médico para o primeiro estágio da doença periodontal. Diversas bactérias se instalam no sulco gengival (na margem gengival e abaixo dela) produzindo toxinas, levando a inflamação do local.
Os sintomas de gengivite mais comuns são:
alteração no paladar;
inchaço e dor nas gengivas;
sangramento gengival;
mau hálito que não vai embora.
Esse problema, quando não for tratado, pode levar à doença periodontal. O tratamento para gengivite inclui limpeza profissional e uma boa rotina de higiene oral.
Uma evolução da gengivite, que afeta o tecido e os ossos que suportam os dentes. A doença periodontal pode levar, inclusive, à perda dentária.
Bolsas se formam em volta dos dentes, resultando em inflamação na boca e perda óssea. Nesse estágio, os dentes podem amolecer devido à perda de sustentação.
O tratamento pode envolver procedimentos de limpeza profunda, como raspagem, remoção da placa bacteriana e alisamento da raiz. Em casos mais graves, pode envolver o uso de medicamentos e necessidade de cirurgia.
Essa é uma infecção bucal que causa feridas na boca e erupções nas mãos e pés. Os bebês e crianças em idade escolar têm maior probabilidade de desenvolver a doença mão-pé-boca.
Depois de um a dois dias de dor de garganta e febre, bolhas levemente dolorosas podem aparecer. Elas ficam no interior das bochechas e na língua, bem como nas palmas das mãos, plantas dos pés e nádegas.
Felizmente, a infecção na boca desaparece em três dias. O tratamento é basicamente de suporte, buscando aliviar os sintomas até que desapareçam.
Esta é uma das principais doenças bucais causadas por vírus, que provocam feridas dolorosas nas mãos, nos pés e na boca. A herpangina infecta com maior frequência crianças de 3 a 10 anos durante o verão e o outono.
Os primeiros sintomas normalmente são:
febre;
dor de garganta;
dificuldade para engolir;
pequenas bolhas na parte de trás da cavidade bucal.
Dura, em geral, de três a cinco dias. O tratamento consiste basicamente em aliviar os sintomas da dor e a febre.
Essa infecção fúngica é mais comum em pessoas com sistema imunológico debilitado.
A candidíase na boca se manifesta por meio de placas brancas com aspecto de coalhada na língua, interior das bochechas e garganta. Inclusive, o uso de antibióticos e quimioterapia podem desencadear um surto da infecção bucal.
O tratamento para candidíase envolve o uso de antifúngicos orais e sua duração varia de acordo com a gravidade da infecção.
A afta na boca nada mais é que uma lesão na gengiva e em outros tecidos da boca. São chamadas pelos dentistas de úlceras aftosas.
A causa não é muito clara, mas alguns aspectos podem desencadear o problema, como:
estresse;
hormônios;
problemas imunológicos;
hipersensibilidade a alimentos;
infecções relacionadas.
O tratamento em si foca no alívio da dor e na aceleração da cicatrização. Geralmente, esse processo leva de 10 a 14 dias.
Causado pelo vírus Herpes simplex, manifesta-se por meio de bolhas dolorosas nos lábios, gengiva ou língua.
Por ser incurável, pode haver episódios recorrentes da doença. Geralmente são mais leves e duram de 1 semana a 10 dias.
O tratamento inclui remédios e pomadas antivirais para reduzir a duração e gravidade dos surtos. Porém, é bom lembrar que isso não elimina o problema.
O famoso bafo, ou mau hálito, também é conhecido como halitose. Essa doença bucal acontece quando o mau hálito continua mesmo escovando os dentes. As principais causas incluem:
má higiene bucal;
gengivite;
ingestão de alimentos específicos;
consumo de bebidas alcoólicas e tabaco;
boca seca e doenças sistêmicas.
Geralmente, o tratamento envolve apenas uma boa rotina de higiene oral. Escovar bem os dentes em movimentos circulares, usar o fio dental regularmente e ingerir bastante água pode ajudar a diminuir o problema.
A sensação de boca seca normalmente indica uma baixa produção de saliva, que ajuda a manter a cavidade oral úmida. Se você sofre desse problema, saiba que algumas das principais causas envolvem:
estresse ou ansiedade;
pouca ingestão de líquidos;
ronco;
hábito de respirar pela boca;
consumo de álcool e uso de cigarro.
Por vias gerais, a ingestão de água e boa hidratação já ajuda a resolver o problema. Porém, quando a boca seca se torna recorrente, é importante buscar um médico para avaliar se pode se tratar de um sintoma de outra doença mais complexa.
Uma boa rotina de cuidados bucais, com o uso de fio dental e a escovação correta, e as visitas regulares ao dentista, pode prevenir essas e outras doenças da boca.
Geralmente começa com uma rigorosa rotina de higiene oral, com escovação adequada, uso de fio dental e enxaguante bucal. Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos ou a realização de tratamentos mais complexos.
É fundamental manter uma boa higiene bucal para reduzir a placa bacteriana. Além disso, visitas regulares ao dentista, uma dieta equilibrada e limitação do consumo de açúcar e alimentos ácidos também podem ajudar.
A mais comum é a candidíase oral, também conhecida como sapinho, que se manifesta como manchas brancas cremosas na boca e língua. Pode ser tratada com medicamentos antifúngicos.
Este artigo tem como objetivo informar e difundir o conhecimento sobre tópicos gerais de saúde bucal. Esse conteúdo não deve substituir a orientação, o diagnóstico nem o tratamento profissional. Sempre procure a orientação do seu dentista ou de outro especialista para quaisquer dúvidas que você possa ter com relação à sua condição médica ou ao seu tratamento.
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