A esofagite herpética é uma doença comum em pessoas imunossuprimidas, como as que apresentam um quadro de HIV na boca, por exemplo, e se trata de uma irritação, inchaço ou inflamação do esôfago, frequentemente causada por refluxo.
Se você sentir alguma dificuldade para engolir ou dor de garganta, é importante procurar um médico ou dentista para diagnosticar a esofagite herpética.
Esse tipo de herpes no esôfago raramente afeta pessoas saudáveis com o sistema imunológico funcional. Os grupos de pessoas imunocomprometidas incluem:
portadores de HIV;
pessoas que se submeteram a um transplante de órgãos;
usuários de medicamentos que afetam o sistema imunológico ou;
pessoas que têm doenças que enfraquecem o sistema imunológico.
O herpes é uma infecção viral generalizada que afeta grande parte da população global. Apesar de muitas pessoas serem assintomáticas, o vírus herpes simples tipo 1 (HSV-1) pode resultar em herpes labial.
O vírus do herpes simples tipo 2 (HSV-2) está associado a feridas na região genital e é transmitido através da relação sexual. Os dois tipos de vírus são contagiosos e podem afetar a boca e os órgãos genitais.
Embora a esofagite herpética seja causada pelo HSV-1 na maior parte dos casos, em exceções, o sorotipo HSV-2 pode ser o responsável.
Para evitar a transmissão, é importante não compartilhar objetos e evitar intimidade com a pessoa portadora do vírus que esteja apresentando sintomas.
Como você viu, a esofagite herpética não é uma doença muito comum, por isso, se o seu sistema imune está mais fraco, é importante estar atento aos sinais.
Entre os sintomas de herpes na garganta, podemos citar:
dificuldade ou dor ao engolir;
feridas na parte de trás da garganta ou no esôfago;
febre;
perda de peso;
desconforto geral.
Se você apresentar alguns dos sintomas descritos acima, é importante consultar um(a) médico(a) para diagnóstico e tratamento.
Para conseguir diagnosticar a esofagite, o profissional poderá:
solicitar uma endoscopia, procedimento que permite visualizar o esôfago;
examinar visualmente as feridas na área;
coletar amostras de tecido para analisar a presença de cepas de vírus que confirmarão se o HSV é ou não a causa da infecção.
Às vezes, a esofagite herpética pode resolver espontaneamente após várias semanas. Se não resolver, o médico pode precisar prescrever uma medicação.
Entre os medicamentos para tratar esofagite herpética estão os antivirais. Os profissionais podem recomendar que você tome medicamentos para a dor e coma alimentos pastosos e ricos em nutrientes, enquanto a infecção demora alguns dias ou semanas para desaparecer.
Se o seu sistema imunológico está enfraquecido, é muito importante se afastar de possíveis infecções e consultar um profissional de saúde se acreditar que foi exposto ao herpes.
As medidas preventivas incluem lavar as mãos com água e sabão frequentemente, evitando o contato de pele com pele, e não compartilhar itens que tenham tocado a boca de alguém com um surto de HSV.
E, como orientação geral para prevenção e diagnóstico precoce de problemas, você deve agendar avaliações médicas e odontológicas regulares. O vírus HSV afeta muitas pessoas em todo o mundo e, em pessoas saudáveis, a infecção raramente resulta em complicações como a esofagite herpética.
Sim, embora muitas pessoas tenham herpes, geralmente só é necessário se preocupar com a esofagite herpética se o sistema imunológico estiver enfraquecido.
Sim, o herpes na garganta é contagioso mesmo sem o tratamento adequado. A transmissão pode ocorrer por meio do contato direto com as feridas ou secreções infectadas.
Sim, alguns medicamentos para tratamento do herpes na garganta podem ter efeitos colaterais. É imprescindível seguir as orientações do médico e informar qualquer reação adversa para ajuste do tratamento.
Este artigo tem como objetivo informar e difundir o conhecimento sobre tópicos gerais de saúde bucal. Esse conteúdo não deve substituir a orientação, o diagnóstico nem o tratamento profissional. Sempre procure a orientação do seu dentista ou de outro especialista para quaisquer dúvidas que você possa ter com relação à sua condição médica ou ao seu tratamento.
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