Esclareça suas dúvidas sobre anestesia no dentista e descubra os efeitos colaterais mais comuns

Se você tem dúvidas sobre esse processo, está no lugar certo! Neste artigo, você vai conhecer os principais aspectos do uso da anestesia nos dentes e explorar os efeitos colaterais mais comuns, para que você tenha uma ideia mais clara do que esperar e sinta mais segurança durante o tratamento.

Boa leitura!

A anestesia odontológica é um método que bloqueia temporariamente a sensação de dor em uma área específica da boca. Geralmente, ela é aplicada de forma local, ou seja, somente na área onde o dentista vai trabalhar. O objetivo é fazer com que o paciente não tenha dor e se sinta mais confortável durante o tratamento.

A sensação de dormência geralmente dura algumas horas, dependendo da anestesia utilizada. A procaína, por exemplo, costuma durar entre 30 minutos e 1 hora.

É sempre bom conversar com seu dentista sobre o tipo de anestésico que será aplicado, pois, embora seja raro, podem ocorrer reações alérgicas como efeito colateral da procaína ou de outros bloqueadores de dor.

É muito importante comunicar o dentista sobre qualquer condição de saúde específica, como alergia a medicamentos ou gravidez, para que ele possa ajustar o tratamento conforme suas necessidades. 

Lembrando que mulher grávida pode tomar anestesia no dente, especialmente no segundo trimestre da gestação — que é considerado o período mais seguro para realizar tratamentos dentários eletivos. Mas consultar um profissional para entender suas condições é imprescindível para a segurança tanto da mamãe quanto do bebê.

Normalmente, questionamentos surgem sobre como a anestesia funciona, quais são os tipos utilizados e o que esperar durante e após o procedimento. Afinal, ninguém gosta de surpresas desagradáveis, principalmente quando se está na cadeira do consultório. 

Então, descubra já as respostas quando o assunto são as principais dúvidas sobre anestesia no dentista!

Sim, existem, e cada tipo serve para diferentes situações, dependendo do procedimento e da necessidade do paciente. As mais usadas são:

• anestesia tópica: quando é usado um gel ou spray para adormecer a região antes da anestesia local;

• anestesia local: uma agulha fina é usada para injetar o anestésico diretamente na área que será tratada;

• sedação consciente: administrada por via oral, inalante (óxido nitroso, também conhecido como gás hilariante ou intravenosa. Mantém o paciente consciente, mas em estado de relaxamento;

• anestesia geral: deixa em um estado inconsciente e é usada em casos mais complexos ou em pacientes com fobia extrema de dentista.

Primeiro, o dentista aplica um gel anestésico onde a agulha da injeção será inserida. Isso ajuda a reduzir o desconforto, adormecendo a superfície da picada.

Depois, o anestésico é injetado diretamente na área a ser tratada e basta esperar alguns minutos para que ela fique totalmente adormecida. 

Com o efeito da anestesia, o paciente pode sentir uma leve pressão durante o procedimento, mas fica livre da sensação de dor!

Nem todos os procedimentos necessitam da anestesia de dentista, apenas aqueles que envolvem algum nível de dor ou desconforto. Veja alguns exemplos comuns:

• extração de dentes: especialmente em casos de dentes do siso ou dentes impactados, a anestesia é essencial para o conforto do paciente;

• limpezas profundas: em casos de doenças periodontais (na gengiva) severas, uma limpeza mais profunda e detalhada;

• tratamento de canal: este procedimento envolve a remoção da polpa infectada do dente e pode ser bastante doloroso sem ela;

• restaurações dentárias: quando o dentista precisa remover cáries e preencher a cavidade;

• tratamento de abscessos: quando o dente e a gengiva estão infeccionados e acumulam pus, o dentista usa esse recurso antes de drenar a área.

Vale lembrar que a necessidade de anestesia pode variar dependendo da sensibilidade individual, da complexidade do procedimento e da opinião do profissional.

O efeito da anestesia odontológica pode durar de uma a várias horas. Isso vai depender do tipo de anestésico usado, de qual área da boca vai ser tratada e até mesmo do metabolismo da pessoa.

Ou seja, tanto no caso da anestesia geral quanto na anestesia local, a medicação pode ser aplicada mais de uma vez para garantir o máximo de conforto ao paciente.

Embora seja raro, pode acontecer por vários motivos, como o metabolismo do paciente, o local da injeção e até mesmo o nível de ansiedade e estresse.

Mas é importante lembrar que todo o processo é planejado com cuidado para garantir o máximo de conforto e minimizar qualquer sensação de dor, sempre mantendo um diálogo aberto para tornar o procedimento mais tranquilo.

Se a anestesia começar a perder efeito durante o procedimento, é essencial avisar o dentista na mesma hora! Assim, a dose pode ser ajustada para garantir o seu conforto.

Mesmo sendo um procedimento simples e seguro, é normal se perguntar sobre possíveis efeitos colaterais. A boa notícia é que a maioria deles é leve e passageira, e muitos pacientes não enfrentam problemas significativos. Mas outros efeitos ainda podem ser observados, como:

• incapacidade de piscar: caso você não consiga piscar um de seus olhos, o dentista pode fechá-los até que a dormência passe, para que eles não ressequem;

• arritmia cardíaca: a característica vasoconstritora da anestesia (ou seja, sua capacidade de estreitar os vasos sanguíneos) pode elevar o ritmo cardíaco durante poucos minutos;

• sensação prolongada de dormência: a sensação de dormência pode durar mais do que o esperado;

• danos aos nervos: é raro, mas caso a agulha atinja diretamente um nervo, o resultado pode ser dormência e dor, que podem durar semanas ou meses.

Além disso, por exemplo, os efeitos colaterais da novocaína — um tipo de anestésico local — podem incluir reações alérgicas na região da aplicação, causando inchaço e vermelhidão. Esses sintomas geralmente são suaves e desaparecem rapidamente. 

Algumas pessoas também podem experimentar edema, ou inchaço, após a anestesia dentária. Esse sintoma é uma resposta natural do corpo a lesões ou à manipulação dos tecidos durante o procedimento.

Ao sentir qualquer sintoma incomum, não hesite em falar com seu dentista para garantir que você receba o apoio necessário e tornar sua experiência mais tranquila

 

E você, está prestes a passar por um procedimento cirúrgico no dente?

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Pessoas com alergia aos anestésicos utilizados, algumas condições cardíacas graves ou certas doenças neurológicas devem evitar a anestesia. Sempre informe seu dentista sobre qualquer condição médica para que o profissional possa avaliar a melhor abordagem para o seu caso.

Os riscos incluem reações alérgicas, dor de cabeça, tontura, náusea e, raramente, complicações mais sérias como problemas cardíacos. A maioria dos efeitos colaterais é leve e temporária, mas qualquer sintoma incomum deve ser comunicado ao dentista.

Isso pode ocorrer durante a injeção do anestésico, causando uma sensação de choque ou dor aguda. Embora desconfortável, esse efeito é geralmente temporário e o dentista pode ajustar a aplicação para evitar mais desconforto.