Segundo um artigo publicado na Revista de Odontologia da Unesp, as pérolas de esmalte integram o grupo de anomalias de forma e volume dental, e surgem em decorrência de uma hiperatividade dos ameloblastos — as células do esmalte. Ao viajarem para baixo da linha da gengiva, essas células começam a produzir esmalte na raiz e impedem que a cobertura normal da mesma se desenvolva.
De acordo com estudo publicado pela UNESP, as pérolas de esmalte possuem uma maior incidência nos dentes superiores. Dados epistemológicos revelam que a pérola de esmalte conta com uma frequência variável no que diz respeito ao número de pessoas que sofrem com esse problema. Enquanto que no Brasil a estimativa varia de 0,8% a 8%, na população mundial acredita-se que ela vá de 0,2% a 6,2%. Raios-X de rotina podem detectar uma pérola de esmalte precocemente. É fundamental tratar a pérola de esmalte no início.
Se não for tratada, uma pérola de esmalte pode causar destruição da gengiva e do tecido ósseo. Pode causar inflamação e bolsas periodontais — espaço entre o dente e as gengivas onde as bactérias podem se acumular - que comprometem a saúde e a longevidade do dente atingido. O nódulo do esmalte pode permitir que a placa se acumule sob a linha da gengiva e leve à perda da estrutura tecidual crítica que mantém o dente no lugar. Se um paciente tiver danos ósseos e teciduais graves, a extração dentária pode ser a única opção.
Uma vez detectada, a pérola de esmalte precisa ser removida para que o acúmulo de placa possa ser removido e as bolsas periodontais possam ser tratadas. Seu dentista pode removê-la com brocas e lixas odontológicas. Após o término do tratamento, a pérola de esmalte não reaparecerá.
As pérolas de esmalte não podem ser evitadas, pois começam como anomalias raras no nível celular. Mas podem ser tratadas rapidamente. Consulte seu dentista para exames regulares, raios-X e limpezas para que possam detectar pérolas de esmalte o mais rápido possível. Se você notar inflamação crônica, sangramento ou desconforto, apesar dos bons hábitos de higiene bucal, entre em contato com o seu dentista imediatamente. A avaliação e o tratamento adequados por seu dentista podem evitar que essa anomalia dentária afete seu sorriso.
Este artigo tem como objetivo informar e difundir o conhecimento sobre tópicos gerais de saúde bucal. Esse conteúdo não deve substituir a orientação, o diagnóstico nem o tratamento profissional. Sempre procure a orientação do seu dentista ou de outro especialista para quaisquer dúvidas que você possa ter com relação à sua condição médica ou ao seu tratamento.
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